terça-feira, 27 de julho de 2010

Ver o mundo



Se a vida não passa, passo eu da vida,

Se a menina não vem, eu vou ate a menina,

Se me tiram o que não tenho, Sem nada eu fico,

Não gosto de trabalhar e nunca vou ser rico,

Quando eu era novo me chamavam vagabundo,

Fui crescendo e crescendo... Só pra ver o mundo,

Descobrir que vida não se meche só.

A menina não vem por amor.

Sempre vão me tirar mundos e fundos,

Serei pra sempre um vagabundo, que não quer trabalhar,

E nem vai conhecer o resto do mundo.


Henrique Moore

domingo, 25 de julho de 2010

Nada.



O nada, nada é alem do nada,
Pros corações vazios tudo é magoa,
Fugir, fluir como rio ou seguir a estrada,
E no fim descobrir que rua era a errada,
Mas nada é sempre nada.
E se eu não sinto nada.
O que mais eu posso fazer...alem de nada?



Henrique Moore

terça-feira, 20 de julho de 2010

Para os menos queridos



Perdi meus poemas que muito eu não gostava,

Todos sumiram como um passe de mágica,

Agora eu sinto falta dos poemas que não gostava,

Eles eram infantis e com sentido só pra mim,

Mas fazia sentido, odiava lê-los,

Por que provava o quanto imaturo sou,

Mas quero de voltas meus poemas,

Re-ler aquelas linhas que eu odiava,

Fazia sentido pra mim,

Quero de volta os meus poemas, que eu tanto não gostava.


Henrique Moore

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Companheiros, Para Sempre



A confiança é fundamental. Proximidade, vontade, fidelidade ─ sempre tivemos pois sempre foi o que queremos. Somos amigos, somos amantes, somos lutadores. Inimigos da distancia, a solidão sempre nos ataca surradamente.
Quero saborear seus lábios no mês de Setembro e ser dominada pela dança das suas palavras no meu ouvido. Esse brilhante pequeno notado, desejado pela estúpida otimista ─ que sempre puxa o realismo para sentir-se triste ou talvez forte.
As madrugadas parecem andar, as manhãs se rastejam. Quero teu corpo para onde eu for e mesmo se o chão cair... Sei que meus sapatos ainda estarão contentes.

domingo, 18 de julho de 2010

Sem Cera



Singelo, bonito e sem retoques.

Quando vejo, seus olhos, suas mãos...

Logo quero que me toques, me sinta.

Segure-me e não me deixe cair

Eu quero o seu amor, seu carinho e sua paixão.

Quero tudo que venha de você

Quero ouvir o seu coração a bater

Ficar junto a seu ouvido e tão baixo suspirar

Que te amo.

E que é sem cera o nosso amor,

Sem disfarces ou qualquer coisas que o faça

Menos sem cera

Nosso amor é sem cera

E a prova esta em cada palavra sincera

Te amo.


Henrique Moore


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Poetas



A poesia não se aplica os poetas
E quem são esses tristes poetas,
Que choram as tristezas de outros?
A empatia de cada poeta o faz mágico,
A Apatia o faz Pessimista,
O que leva a esses poetas a serem otimista?
Nada.
Nem o amor que é algo que merece louvor,
É tratado muitas vezes como motivo de ser triste,
Mas como são tristes esses poetas
Que no sorriso enxerga a tristeza que a felicidade carrega.

Henrique Moore

domingo, 11 de julho de 2010

Sua boca



De longe parecia bom,
De perto parecia melhor,
E quando provei foi melhor do que parecia,
Nem Freud explicaria,
O porquê sua boca é tão macia.


Henrique Moore